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Nissan pretende encerrar negociações de fusão com Honda

Evando Moreira
Jornalista, fundador, editor, analista político.

O fato: A Nissan está se preparando para encerrar as negociações de fusão com a rival Honda, segundo uma fonte familiarizada com o assunto. A decisão, que pode ser formalizada em breve, coloca fim a uma possível união de mais de US$ 60 bilhões, que resultaria na terceira maior montadora de veículos do mundo. Agora, a incerteza recai sobre os planos da Nissan para se reestruturar sem a parceria.

Divergências estratégicas: Desde que as conversas foram anunciadas, em dezembro, a fusão enfrentou obstáculos. Fontes apontam que as empresas divergiam sobre o formato da parceria, principalmente após a Honda sugerir tornar a Nissan sua subsidiária – proposta recusada pela rival. Originalmente, a união havia sido planejada como uma fusão de iguais.

Além disso, a Honda demonstrava preocupações sobre o ritmo da recuperação da Nissan, que segue um plano de cortes agressivo: a empresa prevê demitir 9 mil funcionários e reduzir 20% de sua capacidade global.

Impactos no setor automotivo: A fusão entre Nissan e Honda era vista como uma resposta à crescente concorrência de montadoras chinesas, como a BYD, e à rápida eletrificação do mercado automotivo. No entanto, analistas apontam que a Nissan enfrenta riscos maiores que suas concorrentes devido às possíveis tarifas de importação nos EUA, frequentemente mencionadas por Donald Trump.

Enquanto a Honda e a Toyota teriam menor impacto, a Nissan, que depende mais do México para exportações, poderia sofrer mais com as tarifas. Para Vincent Sun, analista da Morningstar, esse fator pode preocupar os investidores quanto à capacidade da Nissan de se reerguer sem uma fusão.

Posição oficial e aliança com a Renault: Em comunicados separados, Honda e Nissan afirmaram que devem formalizar um posicionamento até meados de fevereiro.

Já a Renault, parceira histórica da Nissan, havia sinalizado abertura para uma fusão com a Honda. A montadora francesa detém 36% da Nissan, sendo 18,7% por meio de um fundo francês. Enquanto isso, a Mitsubishi Motors, que também integra a aliança, pode optar por não participar do negócio, conforme apurado pela Reuters.

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