Vereador aliado critica chefe de gabinete de Sarto: “articulação zero”

O vereador Adail Júnior (PDT), aliado do prefeito Sarto (PDT), durante sua fala na Câmara Municipal de Fortaleza, criticou o comportamento do chefe de gabinete, Renato Borges, que “parece um segurança”.

“Chefe de gabinete tem que se preocupar com a população, mas a função desse aqui é ser segurança, apesar de não ter curso. Ele não faz nada a não ser isso”, atacou.

“Há 17 dias, procurei agendar encontro com Sarto para levar agentes administrativos. Me procuraram e disseram que eu não tinha poder particular. Na primeira vez, me entenderam, na segunda e na terceira, me permitiram ao diálogo. Ontem, depois de 16 dias, pedi para articular a reunião e me informaram que o prefeito decidiu que o presidente da Câmara iria representar os vereadores”, continuou.

“Eu disse não, disse que ninguém me representa nessa assembleia. Eu queria reunião com eles. E parece que já estava acontecendo. Aí ele me manda mensagem explicando que tinha me passado…”, disparou. “17 dias e ligaram para mim agora anunciando que ia ser hoje?”.

O vereador continuou os ataques eufóricos. “O chefe de gabinete com três anos de atividade não tem moral e nem conhece nenhum vereador dessa Casa. Chefe da quinta Capital, com articulação zero. Ele não tem interesse de resolver problema de vereador”, lamentou.

Polêmica passada

O vereador, em dezembro último, atacou a vice-governadora Jade Romero (MDB), que, na época, devolveu as críticas e ataques que recebeu. Na ocasião, ela foi chamada de “garganta de aluguel” e “menino de recado” pelos vereadores Lúcio Bruno (PDT) e Adail.

“Ataques misóginos, discursos ameaçadores não irão silenciar minha voz”, começou. “Sigo cada vez mais firme na luta. Preconceituosos não passarão!”, escreveu em suas redes sociais. 

Tudo começou quando, na Câmara Municipal de Fortaleza, os vereadores lembraram de declaração da vice sobre a escolha do candidato do PDT ao Governo do Ceará em 2022. Inconformado, o governador Elmano de Freitas (PT) também se manifestou. 

“Machismo, misoginia e desrespeito com a vice-governadora e com todas as mulheres cearenses, que lutam diariamente por mais representatividade na política e uma sociedade mais igualitária. A violência política de gênero é inadmissível e deve ser combatida por todos”, escreveu em suas redes.

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