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Ser 9ª economia ‘não é motivo de orgulho’, diz Lula ao cobrar efetividade de política industrial

Evando Moreira
Jornalista, fundador, editor, analista político.

Segundo o presidente, o país subiu no ranking mundial somente porque outros países caíram e não por uma melhoria própria

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou dos ministros que a nova política para a industrialização brasileira seja colocada em prática. No evento de lançamento do programa em que anunciou R$ 300 bilhões até 2026, nesta segunda-feira (22), o chefe do Executivo afirmou que o Brasil ser a nona maior economia do mundo não é “motivo de orgulho” já que o país subiu depois que outros países caíram no ranking.

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“Estamos sempre na beira e nunca chegamos lá. Nós tínhamos chegado à sexta economia, voltamos para a 12ª, chegamos à nona agora. Mas não porque crescemos muito, mas porque os outros caíram. É isso não é motivo de orgulho”, afirmou.

Segundo Lula, a nova política para industrialização tem poder de reposicionar o país no cenário mundial. “É importante para o Brasil que a gente volte a ter uma política industrial inovadora, totalmente digitalizada e que a gente possa superar esse problema do Brasil nunca ser um país definitivamente grande e desenvolvido.”

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O presidente elogiou o programa traçado pela equipe de ministros, mas cobrou que a iniciativa seja colocada em prática. “Vocês vão ser cobrados. O problema não termina aqui, começa aqui. Temos mais três anos pela frente e o objetivo aqui, me parece, é chegar no final desses três anos e ter uma coisa concreta para a sociedade: discutimos, aprovamos e aconteceu.”

Dentro da nova política para a industrialização brasileira há um plano de curto prazo a ser realizado até o fim do mandato de Lula. Esta etapa terá investimento de R$ 300 bilhões até 2026 com objetivo de viabilizar o financiamento da política industrial de forma contínua. A verba será gerida pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), pela Financiadora de Estudos e Projetos e pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que o valor de R$ 300 bilhões “é o piso para essa política”. Ele afirmou que o objetivo é a neoindustrialização e a transição ecológica com quatro vertentes fundamentais: uma indústria inovadora e digital, verde, exportadora e produtiva. “É uma questão inacreditável: 98% do mercado estão fora do Brasil. A gente tem que disputar esse mercado para ganhar escala, ser competitivo, para ter produtividade. Temos que disputar o mercado internacional”, destacou.

Algumas dessas iniciativas previstas até 2026 já foram iniciadas, como é caso do Programa Mais Inovação, com investimento de R$ 60 bilhões. Desse montante, R$ 40 bilhões foram dados em crédito a condições de Taxa Referencial (TR) + 2%. Segundo o governo federal, essa modalidade representa os menores juros já aplicados para financiamento à inovação no país. Os outros R$ 20 bilhões são de recurso não reembolsável, disponibilizado às empresas pelo governo como forma de compartilhar custos e os riscos inerentes a atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Entenda

A iniciativa define metas a serem implementadas até 2033 e foi lançada nesta segunda-feira (22) pelo governo federal. O programa é dividido em seis partes — cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar, nutricional e energética; complexo econômico industrial da saúde; infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis; transformação digital da indústria; bioeconomia, descarbonização e transição energética; e tecnologias de interesse para a soberania e defesa nacionais.

O lançamento ocorreu durante a reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial, no Palácio do Planalto. Durante o evento, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, entregou o texto da iniciativa a Lula.

A nova política prevê linhas de crédito especiais, recursos não reembolsáveis, ações regulatórias e de propriedade intelectual, obras e compras públicas. Alckmin afirmou que a iniciativa é um “compromisso do governo com a nova indústria inovadora, sustentável, com descarbonização, exportadora e competitiva”.

R7

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