detailingshop-header-pic1
Com placar de 5 votos a 2, TRE do Paraná decide rejeitar cassação do senador Sergio Moro
9 de abril de 2024
Homem desaparecido é resgatado em cacimba de 20 metros de profundidade; veja o vídeo
9 de abril de 2024
9 de abril de 2024

Ministro de Minas e Energia defende que Petrobras ‘tenha paz’ para ganhar valor de mercado

Evando Moreira
Jornalista, fundador, editor, analista político.

Estatal enfrenta crise no comando depois que conselho decidiu reter valor de quase R$ 44 bilhões; governo discute substituir atual presidente

 

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, desejou na noite desta terça-feira (9) que a Petrobras “tenha um pouco de paz para continuar ganhando valor de mercado”. A fala ocorreu depois do evento de assinatura, no Palácio do Planalto, da medida provisória que prevê redução de até 3,5% da tarifa de energia elétrica até 2026. Silveira também afirmou que “tem admiração” pelo trabalho desenvolvido pelo atual presidente da empresa, Jean Paul Prates.

Depois que o Conselho de Administração da estatal decidiu reter os dividendos extraordinários, em março, a Petrobras enfrenta uma crise, inclusive com troca de farpas entre Prates e Silveira. O valor bloqueado pelo grupo chega a R$ 43,9 bilhões. A decisão do conselho levou a Petrobras a perder R$ 55 bilhões em valor de mercado em apenas um dia.

LEIA MAIS

Silveira negou nesta terça (9) que defende a saída de Prates da presidência da empresa. Um dos nomes cotados para substituí-lo é o de Aloizio Mercadante, atual presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O ministro também pediu que os “ânimos” em relação à Petrobras sejam “serenados”.

“Seria especulação falar de um cargo que é do presidente. Qualquer coisa que eu falasse, estaria especulando. Isso é prerrogativa do presidente. Seria arrogância minha falar sobre isso. Quando vejo especulações sobre personificação entre mim e o presidente da Petrobras, me entristece. O que existe são opiniões discordantes, que são públicas. São questões pontuais. Isso não é motivo de especulação, porque isso é público”, afirmou.

Silveira também declarou que as reuniões que têm tido com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil) não trataram da divisão de dividendos extraordinários da Petrobras. “O que aconteceu entre nós foi um diálogo. É natural que tenhamos debate permanente. Tivemos debate sobre questões econômicas de curto, meio e longo prazo. Fizemos muitas reuniões com esse escopo. Mas não decidimos isso, até porque não é nosso escopo. Posso afirmar que houve discussões, mas num plano mais lato sensu”, completou.

O ministro afirmou, ainda, que não é “preciso” dizer que ele é contra ou a favor da distribuição dos dividendos. “Minha posição pessoal é tomada conforme o nível de informação e cognição que recebo. Sou a favor de ter informações para o caso de uma posição de governo como controlador da empresa, para que a gente tome uma decisão. Há momentos que vai entender que deve distribuir e momentos que vai entender que é melhor colocar na conta e avaliar, respeitando a governança e a natureza jurídica de uma empresa de capital aberto”, destacou.

Em meio ao cabo de guerra pela presidência da Petrobras, os ministros Rui Costa, Haddad e Silveira acertaram o pagamento dos dividendos extraordinários que foram retidos. Caberá a Costa levar a proposta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O modelo de pagamento precisa ser levado pelo conselho de administração para avaliação dos acionistas, que voltam a se reunir em assembleia no próximo dia 25.

R7

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Ver mais

16 de maio de 2025
Compartilhe a notícia Facebook Twitter Linkedin Whatsapp Gmail Durante sua fala, o pontífice defendeu o conceito de família como sendo a união entre um homem e […]
16 de maio de 2025
Compartilhe a notícia Facebook Twitter Linkedin Whatsapp Gmail Grupo de parlamentares foi unânime em dizer que não tratou da possibilidade da entrada de Ciro Gomes na […]