O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não estaria de acordo com a possível cassação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) que será julgada no dia 1º de abril pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).
De acordo com o jornalista Lauro Jardim, do O Globo, o petista considera um “erro político” a cassação do ex-juiz que o condenou à prisão.
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Essa seria a posição do presidente em conversas com interlocutores, entre eles um grupo de senadores.
– Não entendo por que esse movimento todo para cassar o Moro – teria dito Lula a alguns políticos aliados.
Na visão do presidente, Moro é um senador sem influência no Senado e sua cassação poderá “abrir uma avenida para a extrema-direita vencer a eleição” suplementar no Paraná.
Com a aproximação do julgamento e as possibilidades de uma nova eleição para senador naquele estado, algumas peças políticas começam a se movimentar no tabuleiro.
A deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP), esposa de Sergio Moro, mudou seu domicílio eleitoral para o Paraná. Uma das razões seria poder disputar a eleição suplementar e assim ser eleita no lugar do marido.
Entre os cotados para concorrer à vaga que poderá ser aberta caso o ex-juiz seja cassado, estão a presidente do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PT-PR), o ex-senador Alvaro Dias (Podemos-PR) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).
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