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Iguatu terá que recontar votos para vereador após Justiça tornar suplente inelegível por envolvimento com facção

Evando Moreira
Jornalista, fundador, editor, analista político.

Jocélio Viana (PSD) também é investigado por abuso de poder econômico

A Justiça Eleitoral decidiu, nessa segunda-feira (31), tornar inelegível por oito anos o suplente de vereador de Iguatu, Jocélio Viana (PSD), por suposto envolvimento com facção criminosa e abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral do ano passado. A decisão atendeu a um pedido feito pela Promotoria da 13ª Zona.

Por solicitação do Ministério Público Eleitoral, a Justiça também determinou a recontagem dos votos para vereador no município, localizado no Centro-Sul do Ceará. Isso porque tornou nulos os votos recebidos por Jocélio e, consequentemente, alterou o cálculo dos quocientes eleitoral e partidário.

De acordo com o Ministério Público do Ceará (MPCE), o político recebeu 770 votos. Ele não foi eleito, mas está na suplência da Câmara Municipal de Iguatu.

Procurado pelo Diário do Nordeste, o vereador considerou a decisão “equivocada” e “sem provas”, mas disse não saber ainda se irá recorrer. “Estou avaliando se recorro ou silencio em forma de protesto. É o que tenho a dizer”, afirmou.

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Entenda o caso

Na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), a Promotoria apontou indícios de que Viana teria oferecido R$ 50 mil a um integrante de uma facção criminosa local para obter apoio e votos nas últimas eleições.

A conversa entre o então candidato e o traficante conhecido como “Thiago Fumaça” teria ocorrido via WhatsApp entre 6 e 26 de agosto de 2024. Nela, teria sido provado que a iniciativa de procurar o criminoso com o objetivo de ter apoio eleitoral foi “exclusiva” de Viana, não havendo provas de envolvimento de outros candidatos.

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“Os diálogos revelam que o valor acordado seria repassado por Jocélio a Thiago, com a finalidade de garantir o apoio deste último à sua campanha eleitoral. Esses elementos indicam que o tema central das conversas está diretamente relacionado à compra de apoio político para impulsionar a candidatura de Jocélio ao cargo de vereador, configurando, assim, o abuso de poder econômico”, destacou o Ministério Público.

Segundo o político, que pontua ter sido procurado pelo homem e não o contrário, não houve “promessa” de sua parte. Ele alegou também não ter “obrigação de conhecer a ficha corrida [atestado de antecedentes criminais]” de toda pessoa que se aproxima de um candidato em uma eleição. “Esse papel é da Justiça e da Polícia, não meu. Pelo visto, vão virar moda sentenças condenatórias baseadas em evidências e suposições. Lamentável”, comentou.

DIÁRIO DO NORDESTE

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