Caso aconteceu no Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul, uma empresária, de 33 anos de idade, quebrou a cervical e quase se afogou após cabelo ficar preso no sugador de uma piscina, em Capão da Canoa. Flaviane Dias Cumerlato é do município gaúcho de Canela e estava de férias em família quando o episódio ocorreu. O acidente aconteceu no dia 1º de fevereiro.
A força da bomba causou um movimento abrupto no corpo de Flaviane. Ela acabou fraturando a vértebra C5 e quebrando as C6 e C7 da cervical.
– Foi um milagre ter sobrevivido e não ter perdido os movimentos. (…) [O sugador] me puxou com tudo e eu fiquei presa ali embaixo. Fiquei tentando puxar e eu jurava que ia morrer afogada. (…) Consegui tirar um pouco de cabelo e coloquei a boca um pouquinho pra fora e gritei ‘socorro’. E aí eu afundei de novo – disse ela ao G1, de onde são as informações.
Inicialmente, o companheiro de Flaviane acreditava que ela estaria brincando. Ele percebeu a gravidade da situação quando ela não respondeu de volta.
O marido conseguiu puxá-la de volta à superfície e tirá-la da piscina. Segundo os médicos, no entanto, essa retirada do local poderia ter sido fatal por causa das vértebras quebradas.
Uma ambulância foi acionada. Flaviane foi levada para o hospital de Capão da Canoa, já imobilizada. Cerca de 12 horas depois ela foi transferida para Porto Alegre, capital do estado.
No dia 7 de fevereiro, a empresária foi operada. A alta do hospital aconteceu no dia 11 daquele mesmo mês.
Flaviane acredita em negligência na segurança da piscina. Ela busca justiça contra a dona da casa.
A empresária apontou que uma tela de proteção poderia salvar vidas.
– É uma telinha de proteção que não deixa sugar o cabelo, e isso pode salvar tantas vidas.
Ela faz fisioterapia e está afastada de suas atividades diárias, além de enfrentar limitações no movimento do pescoço e na sensibilidade dos dedos.