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Brasileiro foi responsável por descoberta de papiro sobre Jesus

Evando Moreira
Jornalista, fundador, editor, analista político.

Tempo estimado do documento raro é de 1,6 mil anos

Monique Mello e Leiliane Lopes – 15/06/2024 19h02

Professor Gabriel Nocchi Macedo Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A descoberta do manuscrito mais antigo que fala sobre a infância de Jesus foi liderada por um brasileiro. O professor Gabriel Nocchi Macedo foi o responsável pela publicação do estudo sobre o achado na revista Zeitschrift für Papyrologie und Epigraphik.

Gabriel, que também é professor da Universidade de Liège, na Bélgica, foi fundamental para identificar e reconhecer a importância do texto, com tempo de existência estimado em 1,6 mil anos. Ele explicou que o documento, embora pequeno e não muito atraente, pode fornecer informações valiosas sobre o passado.

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– Registros assim podem trazer muita informação e contribuir com nosso conhecimento do passado. Todas as fontes, mesmo que “menores” e “feias”, podem ser importantes – afirmou Macedo.

Além de Gabriel, o pesquisador Lajos Berkes também atuou na descoberta na biblioteca da Universidade de Hamburgo, na Alemanha.

O documento se trata de uma cópia do Evangelho de Tomé, um texto que não está presente na Bíblia.

Manuscrito estava no acervo da Universidade de Hamburgo Foto: Universitätsbibliothek Hamburgo

O documento relata um milagre atribuído a Jesus Cristo quando criança. Segundo o texto, Jesus teria moldado 12 pardais de barro enquanto estava perto de um lago. Jesus tinha apenas cinco anos e, ao bater palmas, fez com que os pássaros de barro se tornasse vivos.

O fragmento contém cerca de 13 linhas e, de acordo com os pesquisadores, parece ter sido criado como um exercício de escrita em uma escola ou mosteiro, devido à caligrafia desajeitada e aos traços irregulares.

A descoberta é importante para a arqueologia por ser um manuscrito que remonta aos primórdios do Cristianismo. Até então, a versão grega mais antiga conhecida do Evangelho de Tomé era de um códice do século XI, provavelmente escrito no século II d.C.

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