A Operação Assistida do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no trecho das estações Borges de Melo a Parangaba terá início nesta terça-feira (25). De acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Ceará (Seinfra), o trecho faz parte do Ramal Parangaba/Mucuripe que se integrará com as linhas Sul e Leste e, indiretamente, com a Linha Oeste, cruzando 22 bairros.
São 13 km de via dupla, sendo 1,5 km de via elevada e 10 estações. Quando concluído, a demanda prevista é de 90.000 passageiros por dia.
O governador do Ceará, Camilo Santana, dará início à utilização do sistema, com saída prevista para 8h30min da Estação Borges de Melo, perfazendo o trajeto entre as estações Borges de Melo, Vila União, Montese e terminando em Parangaba.
Por se tratar de uma Operação Assistida, não haverá cobrança de passagem nesta fase. O sistema funcionará, no período, entre as 8h e 12h, de segunda a sexta-feira.
O trecho em Operação Assistida tem cinco quilômetros de extensão, compreende quatro estações e vai ligar a Parangaba ao Bairro de Fátima, passando pela Vila União, Itaoca e Montese. Para a operação, serão utilizados três trens – dois na via e um de reserva. Neste primeiro momento o VLT se integrará com o Metrô de Fortaleza e transporte rodoviário urbando, através da estação da Linha Sul e terminal, ambos no bairro Parangaba.
O início da Operação Assistida representa um avanço nas obras do trecho 2 (Parangaba – Borges de Melo) do VLT, que operava em fase experimental, sem passageiros, desde setembro do ano passado. Com 96% de execução, o trecho já está em fase de conclusão.
Além do trecho 2, as obras seguem no trecho 1, que corresponde à passagem inferior da Borges de Melo e já alcança cerca de 70% execução, com entrega prevista para setembro deste ano. Já no trecho 3, que fica entre as estações Borges de Melo e Iate, as obras vão passar por nova licitação nos dias 17 e 18 de agosto, para acelerar a conclusão.
Atrasos e paralisações nas obras
O VLT estava previsto inicialmente para ser inaugurado em 2014, a tempo de ser usado na Copa do Mundo, mas sofreu uma série de atrasos, e o então governador do Ceará, Cid Gomes, rompeu o contrato com a empresa responsável.
Foram iniciado um novo processo de licitação para contratar uma nova empresa, que concluiu a obra do VLT com três anos de atrasos.
G1