O presidente Michel Temer convocou nesta terça-feira (27) sua equipe econômica para avaliar ações já praticadas e outras futuras. No centro da conversa, a reforma administrativa implementada pelo governo e novos reajustes que podem ser anunciados nos próximos dias.
Para a conversa desta terça, que antecede uma viagem de descanso que o presidente fará a partir de quinta (29), Temer chamou os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, que estava em Nova York e retornou um dia antes de viagem, e Dyogo Oliveira (Planejamento).
A eles caberá fazer um balanço da reforma administrativa implementada pelo governo, que reduziu cargos e secretarias. Junto ao apanhado, será anunciado um reajuste para categorias que ainda não tiveram aumentos salariais neste ano, como a Receita Federal, policiais federais, gestões de infraestrutura, técnicos do Tesouro Nacional e do Itamaraty.
Os valores já estão inclusos no Orçamento da União, aprovado pelo Congresso em votação em tempo recorde no último dia 15. Portanto, não haverá novas despesas além das que já estão previstas.
A reforma administrativa de Temer foi enviada ao Congresso em forma de medida provisória em maio deste ano, assim que o presidente assumiu interinamente a Presidência da República. A proposta foi aprovada em 8 de setembro e reduziu para 26 a quantidade de ministérios —quando o peemedebista assumiu o cargo, eram 32 pastas.
O governo da ex-presidente Dilma Rousseff já chegou a ter 39 ministérios. Em 2015, o Congresso já havia aprovado uma redução da máquina pública que passou esse número para 31. Tempos depois, Jaques Wagner ganhou status de ministro, ainda no governo da petista, o que levou a gestão a 32 pastas.
Folha