A rede pública de saúde oferece uma série de exames e outros procedimentos fundamentias para a saúde do homem. Nos postos e hospitais, eles podem realizar testes e consultas para verificar o estado da saúde e receber recomendações de como ter uma vida saudável.
Os homens cuidam menos da própria saúde que as mulheres, e vivem em média 7,2 anos a menos que as elas no Brasil. Dados do Ministério da Saúde indicam que, em 2005, 31% dos homens não possuíam o hábito de ir ao médico, e, desses, 55% afirmaram que não precisavam.
A obesidade (57%), o alcoolismo (57%) e o tabagismo (13%) são os problemas de saúde mais comuns entre eles. As principais causas de morte são as externas, como acidentes de trânsito, trabalho e violência; seguidas por doenças do aparelho circulatório, como infarto, e tumores.
Segundo o ministério, os homens têm também mais diabetes, colesterol elevado e pressão alta do que as mulheres; têm mais medo de descobrir doenças; praticam menos atividade físicas; estão mais expostos a acidentes de trânsito e de trabalho e abusam de álcool e outras drogas.
O homem pode fazer, gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), exames de rotina como sangue (hemograma e dosagem dos níveis de colesterol total e frações, triglicerídeos, glicemia e insulina); aferição de pressão arterial, verificação de peso e cálculo de IMC (índice de massa corporal); função pulmonar (indicada aos fumantes); pesquisa de antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg); e teste de detecção de sífilis, pesquisa de anticorpos anti-HIV e dos vírus da hepatite C.
Próstata
O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens brasileiros, atrás do câncer de pele não-melanoma, e o sexto mais comum em todo o mundo. Por isso, é necessário ficar atento a sintomas como dificuldade para urinar, jato urinário fraco ou sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.
Caso o homem sinta algum deles, ou tenha mais de 50 anos, deve procurar um médico. Cerca de 75% dos casos de câncer de próstata acontecem a partir dos 65 anos e o risco pode ser maior em quem tem histórico familiar da doença. Quando descobertos no início, 90% dos casos são curáveis. Outros cuidados, como autoexame de testículos e pênis, também são imprescindíveis.
Fonte: Portal Brasil, com informações Ministério da Saúde