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Sempre vibrante, Adenízia assume papel de líder e pede: “Agora é paciência”

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Por Fabrício Marques, Cuiabá, MT

Na renovada seleção brasileira que disputa o Grand Prix deste ano, Adenízia é um dos rostos mais conhecidos. Ao lado da capitã Natália e da oposta Tandara, vem assumindo papel de liderança no jovem time convocado pelo técnico José Roberto Guimarães. Enquanto a equipe ainda busca seu melhor rendimento e entra pressionada na última etapa da fase de classificação, esta semana, em Cuiabá-MT, a central usa seu estilo vibrante para manter o moral do grupo em alta e pede paciência com a fase de construção para o próximo ciclo olímpico.

– Agora tenho que ser ainda mais (vibrante). Porque as meninas, queira ou não, pegam uma responsabilidade que não é delas. Então, o jogo fica um pouco travado. Lá dentro de quadra, minha função é deixar isso um pouco mais leve. Sempre puxo um sorriso, uma vibração. Vai saindo aos poucos. Não adianta entrar tensa, porque a coisa não vai sair. Tem que dar uma relaxada e não pegar tanta responsabilidade. A gente sabe que é úma equipe nova, que vai cometer erros. Agora, é paciência – disse a campeã olímpica em Londres 2012.

Aos 30 anos e com sete temporadas de experiência na seleção principal, Adenízia vê como natural a irregularidade que o time vem apresentando – três vitórias e três derrotas na competição -, e acredita bastante no potencial do grupo que começa a ser montado rumo aos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

– Estamos começando um novo ciclo, tem um número grande de jogadoras novas. O Zé está tendo muita paciência com as meninas, ensinando. E os resultados vão vir aos poucos. Não vai ser do dia para o outro que a equipe vai se tornar a melhor do mundo. Temos que ir trabalhando pouquinho a pouquinho, uma ajudando a outra, que vamos montar uma equipe muito, muito boa.

Aos 30 anos, Adenízia é uma das referências do time brasileiro que disputa o Grand Prix este ano  (Foto: André Romeu / CBV) Aos 30 anos, Adenízia é uma das referências do time brasileiro que disputa o Grand Prix este ano  (Foto: André Romeu / CBV)

Aos 30 anos, Adenízia é uma das referências do time brasileiro que disputa o Grand Prix este ano (Foto: André Romeu / CBV)

Após sair do banco nos três primeiros jogos do time no Grand Prix, a central assumiu o posto de titular ao lado de Bia na etapa de Sendai, semana passada, no Japão. Segunda bloqueadora mais eficiente do torneio, Adenízia é a principal responsável pelo bom desempenho do time nesse fundamento, o único que não tem deixado a desejar na visão do técnico Zé Roberto.

Adenízia, Natália e Tandara são as únicas campeãs olímpicas no grupo que disputa o Grand Prix, que conta ainda com a experiente Monique. As levantadoras Roberta, Naiane e Macris, as ponteiras Rosamaria, Edinara, Fernanda Tomé, Drussyla e Amanda, as centrais Carol e Bia Mara e as líberos Suelen e Gabi completam a nova cara da seleção.

Em sétimo lugar na tabela, o Brasil estreia na etapa de Cuiabá do Grand Prix – a última da fase de classificação – nesta quinta-feira, contra a Bélgica, às 15h05. Na sexta, será a vez de medir forças com a Holanda, também às 15h05. No domingo, o time encerra a participação reeditando a final do ano passado contra os Estados Unidos, às 10h10 (horários de Brasília). A TV Globo e o SporTV transmitem os jogos ao vivo e o GloboEsporte.com acompanha tudo em Tempo Real.

Serviço

Os ingressos para a etapa do Grand Prix em Cuiabá estão à venda pela internet, e os valores variam entre R$ 20 e R$ 80. Cada entrada dá direito a acompanhar os dois jogos do dia: um do Brasil e o outro jogo da chave entre duas seleções estrangeiras. As partidas serão realizadas no ginásio Aecim Tocantins, ao lado da Arena Pantanal.

Entenda o Grand Prix

As 12 principais seleções do mundo disputam a fase de classificação. Elas são divididas em três grupos, com quatro seleções cada. Os times fazem nove jogos na fase de classificação, divididos em três etapas. Ao fim, as cinco melhores equipes seguem para a Fase Final, que contará ainda com a China, o país sede, e está marcada para ocorrer entre os dias 2 e 6 de agosto, em Nanjing.

O caminho do Brasil

1ª semana – Ancara (Turquia)
07.07 – Brasil 3 x 0 Bélgica (25/22, 25/23 e 25/18)
08.07 – Brasil 0 x 3 Sérvia (19/25, 20/25 e 19/25)
09.07 – Brasil 3 x 2 Turquia (24/26, 25/17, 25/18, 22/25 e 15/13)

2ª semana – Sendai (Japão)
14.07 – Brasil 3 x 0 Sérvia (26/24, 25/17 e 25/22)
15.07 – Brasil 0 x 3 Tailândia (25/22, 25/21 e 27/25)
16.07 – Brasil 2 x 3 Japão 25/22, 26/24, 19/25, 20/25 e 17/15

3ª semana – Cuiabá (Brasil)
20.07 – Brasil x Bélgica, às 15h05 (horário de Brasília) (TV Globo e SporTV 2)
21.07 – Brasil x Holanda, às 15h05 (horário de Brasília) (TV Globo e SporTV 2)
23.07 – Brasil x Estados Unidos, às 10h10 (horário de Brasília) (TV Globo e SporTV 2)

Globo Esporte

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