Leia abaixo manifestações de parlamentares sobre o pedido de demissão nesta sexta-feira (1º) do presidente da Petrobras (em ordem alfabética):
Aécio Neves (PSDB-MG), senador – “A saída de Pedro Parente não é algo a ser comemorado. É fundamental agora que o governo seja ágil na sua substituição, por um nome que tenha a sensibilidade necessária em relação aos impactos da política de preços na vida dos brasileiros.”
Alex Manente (SP), deputado, líder do PPS na Câmara – “Ele [Pedro Parente] implantou uma política em que a Petrobras presta o serviço sozinha, visa o lucro, importa produtos que poderiam ser manufaturados. Quem paga é o cidadão. É importante a saída dele para termos um novo rumo na Petrobras.”
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), senador – “A demissão do presidente da Petrobras, que já deveria ter ocorrido, é a oportunidade de o governo equivocado do presidente Michel Temer corrigir imediatamente a política de preços de combustíveis, que vem penalizando de maneira brutal as famílias brasileiras.”
Chico Alencar (PSOL-RJ), deputado – “A política de preços da Petrobras é insustentável. Pedro Parente se mandou, talvez vá a pé para casa. Esperamos alguma mudança. Valeu a luta dos caminhoneiros.”
Eunício Oliveira (MDB-CE), presidente do Senado – “O presidente de uma empresa monopolista como a Petrobras precisa reunir visão empresarial, sensibilidade social e responsabilidade política. A ANP [Agência Nacional do Petróleo] deve ter participação mais ativa na formação dos preços dos combustíveis”.
Orlando Silva (SP), deputado, líder do PCdoB na Câmara – “A crise que o país mergulhou é consequência da política de preços da Petrobras, que elevou o preço dos combustíveis à estratosfera. A queda dele é o primeiro passo para que essa política seja revista.”
Paulo Pimenta (RS), deputado, líder do PT na Câmara – “Ainda não podemos dimensionar o estrago que este indivíduo causou ao Brasil. Esperamos que a política nefasta de reajustes tenha sido demitida junto com Pedro Parente. Não abriremos mão de processá-lo por seus atos. Comemoremos esta vitória dos trabalhadores, mas sigamos lutando!”
Randolfe Rodrigues (AP), líder da Rede no Senado – “Eu vejo políticos da direita à esquerda comemorando a saída de Pedro Parente e sugerindo a indicação de um comando político para a Petrobras. Pedro Parente errou ao transformar posto de combustível em casa de câmbio, mas nós também não podemos oportunisticamente entregar a Petrobras a um controle artificial de preços só com resultados e dividendos eleitorais”.
Rodrigo Garcia (SP), deputado, líder do DEM na Câmara – “Considero inoportuno o pedido de demissão de Pedro Parente, visto que a política de preços está, até o momento, mantida e o governo recorreu a outros caminhos para minimizar o impacto de preços. Sua saída não ajuda neste momento de turbulência. Suas conquistas devem ser preservadas”.
Ronaldo Caiado (GO), líder do DEM no Senado – “Não resistiu. Após o anúncio, a bolsa brasileira, a B3 (antiga Bovespa) chegou a suspender as negociações das ações da Petrobras.”
Simone Tebet (MS), líder do MDB no Senado – “Pedro Parente foi fundamental para a recuperação da Petrobras. Sobre o futuro da Petrobras, entendo que o sucessor precisa ser um gestor político, que entenda que a Petrobras é uma estatal que pertence ao povo brasileiro”.
G1