Por Fábio Campos
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A disputa eleitoral do Ceará virou um buraco negro e o PT começa a entrar na efervescência que é peculiar ao partido nos dias que antecedem as convenções. O encontro que vai definir o rumo da sigla no Ceará já será no sábado que vem. Uma das questões de fundo é a seguinte: o petismo vai marchar na campanha com ou sem candidato ao Senado?
Há uma eveidente divisão no partido. As alas ligadas José Pimentel, José Aírton Cirilo, Ilário Marques e Luizianne Lins se articulam para que o PT tenha uma candidato ao Senado, visando manter a vaga que hoje é ocupada por Pimentel.
Do outro lado, José Guimarães (Foto) controla uma maioria de delegados que se articula com os interesses do governador Camilo Santana. A tese desse campo é apoiar Eunício Oliveira para o Senado. Seja em coligação formal ou informal.
Há relatos de que o setor sindical (CUT e Fetraece) sob a área de influência de Guimarães anda desgostoso. O ponto de discórdia é o apoio a Eunício, que conduziu a aprovação da reforma trabalhista no Senado. Tanto que há sinais de delegados petistas ligados a esses setores sendo substituídos.