Por Victor Ferreira, Roberto Kovalick e Walace Lara, GloboNews e TV Globo, São Paulo

Prefeitura identificou 3 mil famílias que recebiam auxílio-aluguel indevidamente
Uma reunião entre representantes da Prefeitura de São Paulo e das famílias que moravam no prédio que desabou e estão no Largo do Payssandu definiu que os moradores serão levados para um abrigo no Viaduto Pedroso, na região central de São Paulo. No entanto, muitas pessoas dizem que não vão sair da praça.
Segundo o que ficou definido na reunião cerca de 100 pessoas serão levadas para o abrigo do Viaduto Pedroso, que está cedido para o Cisarte, um centro de arte para morador de rua. A prioridade para mulheres e crianças. As outras pessoas vão para vagas espalhadas em abrigos da Prefeitura.
Antes da reunião, a Defensoria Pública disse ao SP2 que os moradores precisam de banheiros, chuveiros, uma tenda e alimentos, e que a alternativa oferecida pelo poder público era insuficiente.
“Essa situação de albergue de CTA (centro de acolhimentos) não é viável pra abrigar essa população”, disse a defensora pública Fabiana Galera Severo. “Não é o equipamento adequado pra abrigar famílias, pessoas idosas, com deficiência, crianças. Não é o equipamento q vai garantir o mínimo de dignidade pra essas pessoas”.