O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que as Forças Armadas já trabalham com foco no novo ciclo olímpico, em Tóquio 2020, e que o objetivo é tornar o Brasil uma potência olímpica.
Após os atletas militares conquistarem 13 das 19 medalhas brasileiras na Rio 2016, o ministro procura, agora, apoio da iniciativa privada para aumentar, ainda mais, essa participação e promover o esporte no país. A afirmação foi feita após cerimônia de entrega da medalha Mérito Desportivo Militar, que homenageou 280 civis e militares, nesta sexta-feira (17).
Sonora: “De fato, nós estamos vivendo um momento de restrição orçamentária, fiscal. E a gente precisa de uma participação. Já venho conversando com a Fiesp, Senac, Senai, pra que eles nos ajudem nesse sentido de promover o esporte. É que outros patrocínios são irregulares.”
De acordo com o ministro da Defesa, há intenção de aumentar o número de atletas militares e o investimento na formação de base, dobrando o número de atletas que participam do Programa Forças do Esporte, em que instalações militares são usadas por crianças e adolescentes.
Sonora: “Nós temos 20 mil jovens que estão nesta base. E a minha ideia é que a gente dobre isso, num curto prazo. Por isso, estou pedindo apoio do setor privado, não só pra que tenha atletas de alto rendimento, mas, ao mesmo tempo, ter uma base. E que essa base social se volte para os jovens, que é tão importante ter esse contato com as Forças Armadas, ter essa atenção e começar a desenvolver o seu talento.”
Jungmann disse que ainda não trabalha com meta para a próxima Olimpíada, mas acredita que será possível incrementar em pelo menos 30% os resultados, combinando recursos privados com a estabilidade garantida pelas Forças Armadas e que essa seria, segundo o ministro, a “fórmula para o sucesso”.
EBC Brasil