“Rei Arthur” é acusado de pagar US$ 10 milhões a Cabral para receber benefícios do ex-governador em contratos de sua empresa. Ele também já era acusado de intermediar a compra de votos da Rio-2016.
Segundo o Ministério Público Federal, Côrtes também teria recebido pagamentos de propina do “Rei Arthur” em troca de benefícios para suas empresas na área da Saúde por meio de pagamento de despesas pessoais no valor de R$ 148 mil.
Ainda segundo o MPF, a evolução de Arthur Cesar de Menezes pulou de R$ 16 milhões em 2006 para R$ 156 milhões em 2007, quando Cabral assume o Governo. Em 2015, os valores já chegavam a R$ 238 milhões. O órgão vincula o aumento aos vários contratos firmados com o Estado na gestão de Cabral.
De acordo com a procuradoria da república, os esquemas chefiados por Sérgio Cabral chegaram à arrecadação de R$ 100 milhões em propinas, distribuídas por meio de contas em paraísos fiscais.
Diário do Poder