O mercado financeiro passou a projetar a inflação de 2016 dentro dos limites de tolerância buscados pelo Banco Central. Pela sétima semana consecutiva, os analistas melhoraram as previsões para o custo de vida do brasileiro. A última estimativa é de que o ano termine com um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 6,40%.
Os dados fazem parte do Boletim Focus, uma publicação semanal que reúne as projeções de cerca de 100 analistas para a economia. O Banco Central, responsável pela pesquisa, divulga esses números toda segunda-feira.
O levantamento mostra que, no início do ano, o mercado estava pessimista com o custo de vida no Brasil e, em fevereiro, chegou a projetar uma inflação muito acima dos limites de tolerância, ao redor de 7,6%. Desde então, os números entraram em um processo gradual de reversão.
Produtos importantes na mesa do brasileiro, que no início do ano apresentaram disparada de preços, passaram a registrar queda. O feijão-carioca, apenas em novembro, caiu 17,52%; o leite longa vida, também no mês passado, recuou 7,03%.
Queda de preço de alimentos
Esse movimento de queda de preços de alimentos no fim do ano tem sido a principal influência positiva para o custo de vida. Essa tendência, inclusive, levou a melhora das expectativas para o IPCA de dezembro.
Entre a última divulgação do Focus e essa, as projeções para a inflação de dezembro passaram de 0,49% para 0,41%. Há um mês, esse número era ainda maior, estava em 0,55%.
O dado oficial do último mês do ano e que vai mostrar qual foi o IPCA de 2016 será conhecido apenas em 11 de janeiro de 2017, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o resultado.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Banco Central e do IBGE