Francisco de Queiroz Maia Júnior. Por todos chamado de Maia Júnior. Por ele passou toda a ideia de desenvolvimento econômico e social do Ceará nas últimas três décadas, pelo menos.
Maia Deixou marcas importantes nos três governos de Tasso Jereissati, no governo de Lúcio Alcântara e, por último, nos dois governos de Camilo Santana.
Ou seja, serviu de maneira direta por 22 anos como um influente secretário de estado com marcas efetivas e profícuas no processo de desenvolvimento do Ceará.
Antes de Maia, quando se falava em economia do Ceará, a conversa se dava sobre temas como a pesca da lagosta, a exploração extrativista, a derrocada da indústria algodoeira e a economia do Comércio.
Após Maia, esse perfil mudou radicalmente com o Ceará do porto, do hub aéreo, das energias limpas, do hidrogênio verde e de muitas outras atividades modernas que transformaram o Estado e com imenso potencial de nos tirar da situação social ainda muito aquém de nossas necessidades.
Nesse momento em especial, tendo optado por trilhar seu caminho na atividade privada, nada melhor do que conversar com Maia Júnior para avaliar o que foi feito e o que precisamos fazer.
É com ele o nosso Focus Colloquium.
E Maia falou muito e deu um tom muito pessoal à conversa com o jornalista Fábio Campos. Fez o relato de sua trajetória pessoal, com família oriunda de Mossoró. Perdeu o pai quando ainda era bebê e, já em Fortaleza, foi criado pela mãe com mais cinco irmãos.
Sua formação, primeiras influências políticas, o brizolismo, a ligação com Lúcio Alcântara e, depois, com Tasso Jereissati. Secretário de infraestrutura, secretário de planejamento, vice-governador, militante tucano, de novo secretário e planejamento e, por último, secretário do Desenvolvimento.
Há frustrações pessoais? Há arrependimentos? Assista ao Focus Colloquium. Está imperdível.