O laudo pericial de Mabel Guillot Sanchez, médica cubana encontrada morta em Iguatu, no interior do Ceará, em 23 de novembro, não identificou a causa que vitimou a profissional, apontando como “indeterminada” o motivo do óbito.
O delegado responsável pelo caso, Wesley Araújo, afirmou que vai solicitar um novo exame, que deve ser realizado em Fortaleza e tem mais condições de apontar a causa da morte. O novo estudo deve ser concluído em um período de 20 a 30 dias, de acordo com a Polícia Civil.
Ainda de acordo com o delegado, também não é possível apontar uma causa da morte com base em depoimento de testemunhas, mas ele afirma que “nenhuma hipótese” está descartada. No corpo da vítima não foram encontradas marcas de tiro ou de agressão.
Mabel Guillot Sanchez, de 39 anos, trabalhava no Ceará há três anos e deveria voltar a Cuba na semana seguinte à morte dela.
O Consulado Geral de Cuba enviou uma autorização ao município para que o corpo fosse liberado, já que o procedimento foi realizado por algum parente de primeiro grau.