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Itaipu bate próprio recorde de geração de energia

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A usina de Itaipu quebrou o próprio recorde histórico de 98,6 milhões de megawatts-hora (MWh) nesta sexta-feira (16), às 11h01 (Horário Brasileiro de Verão). A usina está muito próxima de reconquistar o título mundial anual estabelecido por Três Gargantas, na China.

Pelos cálculos da área técnica da usina, a superação deve ocorrer em menos de 24 horas. Em 2014, a hidrelétrica chinesa superou em 0,2% a produção da binacional em 2013 (98,8 milhões de MWh contra 98,6 milhões de MWh).

O diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, atribuiu o resultado ao esforço conjunto do corpo funcional da empresa. “Os recordes são consequência dos investimentos da empresa, no decorrer do projeto, na modernização dos equipamentos e na capacitação do corpo técnico, aliado ao alto comprometimento dos empregados”, avalia.

James Spalding, diretor-geral paraguaio, reafirmou o otimismo de Itaipu em produzir mais de 100 milhões de MWh em 2016, reforçando o papel da usina como referência mundial em hidroeletricidade.

“Além de ser um recurso energético tão importante para ambos os países, é uma energia limpa, que diminui a dependência de combustíveis fósseis e evita emissões de carbono”.

O diretor técnico executivo, Airton Dipp, lembra que, desde 1995, a usina sempre produziu acima do compromisso contratual, estabelecido no Tratado de Itaipu, de geração anual de 75 milhões de MWh. Para Dipp, “este recorde mundial é uma conquista coletiva, que deve ser compartilhada com toda a sociedade brasileira e paraguaia”.

Ações internas e externas

Segundo o superintendente de Operação (OP.DT) da usina, Celso Torino, o desempenho da usina é resultado de um conjunto de ações.

“Há uma boa coordenação entre Itaipu e seus parceiros na cadeia de suprimento e, internamente, há um trabalho alinhado e colaborativo de toda a empresa, em especial das áreas de Engenharia, Obras, Manutenção e Operação”, elogia.

Ainda segundo Torino, a usina tem adotado ações que otimizam a eficiência no uso a água.

“É natural destacar a produção, porque, afinal, é isso que leva luz à casa das pessoas; mas é preciso também considerar a produtividade, isto é, fazer mais com a mesma quantidade de água.”

Fonte: Portal Brasil, com informações da Itaipu Binacional

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