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 Maria Paula conta como a terapia a ajudou após aborto e em 5 fases da vida
Bea Saboia/Divulgação

Imagem: Bea Saboia/Divulgação

Bárbara Tavares

Do UOL, em São Paulo

03/08/2017 04h00

O nome de Maria Paula, 46, é diretamente associado ao “Casseta & Planeta”. Mas além de ser a musa da trupe de humoristas que fez história na Globo, a atriz é psicóloga de formação. Parte desses conhecimentos acadêmicos ela levou para a personagem Beatriz, protagonista do filme “Doidas e Santas”, adaptação do best seller da escritora Martha Medeiros, que estreia no próximo dia 26.

“Faço terapia desde os 16 anos, logo que entrei na faculdade”, diz Maria Paula. Ela costuma chamar o psicanalista Jacob Pinheiro Goldberg, com quem faz análise, de “porto-seguro”. “Pego a ponte-aérea só para me consultar com ele em São Paulo”, conta.
Ao UOL, a atriz contou quais foram as cinco lições que a análise lhe trouxe, em momentos delicados da vida.

1. “A terapia me ajudou a seguir em frente após um aborto” 

“No divã aprendi a lidar com as situações de perda. Eu engravidei e perdi o bebê logo no começo, foi muito difícil pra mim [Em 2000, Maria Paula sofreu um aborto do então namorado, Rodrigo Hilbert]. Foi uma coisa que me marcou demais”, explica a atriz.
Hoje ela tem dois filhos, Maria Luiza e Felipe Suplicy, da união com o músico João Suplicy. Atualmente ela é casada com o músico Victor Valansi.

“O mundo capitalista moderno criou uma ilusão que o bom é você ganhar sempre. Mas o bom é você viver se transformando. Esse movimento de altos e baixos faz com que a gente amplie nosso potencial. É ok se encarar frágil em alguns momentos, pedir e oferecer ajuda”, finaliza.

2. “Respiro fundo antes de tomar decisões”

“Sou uma mulher impulsiva. Percebi que, quando reajo imediatamente a alguma coisa, a probabilidade de aumentar a confusão é maior. Quando eu penso e respiro fundo, tenho maior discernimento para agir”.

3. “Não adianta nada se apegar a uma crença para sempre”

“É necessário ser flexível na vida. As opiniões mudam, a gente muda, os outros mudam, tudo muda”.

4. “Sou capaz de escolher meus pensamentos”

“Às vezes, a gente fica pensando e repetindo bobagens. Isso nos faz mal e nem percebemos”, conta Maria Paula. “Aprendi, e a meditação me ajudou muito nisso, que podemos escolher melhor o que ocupa a nossa cabeça”.

5. “Os preconceitos são sempre dispensáveis” 

“A gente sempre pode aprender com a vida e a diferença. E é bom conviver com as diferenças! Isso amplia nossos próprios horizontes”.

 

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