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Egídio Serpa: Fraport é mais um reforço

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Egídio Serpa

egidio@diariodonordeste.com.br

00:00 · 24.03.2017
Há um uma interação perfeita entre o governo e o setor produtivo do Ceará. Na Missão a Roterdã – a maior já promovida pelo Governo cearense – visível foi essa interação. Afinal, uma iniciativa como a que resultou no Memorando assinado 4ª feira na cidade holandesa seria inviável sem a participação direta da indústria, que se fez presente em peso. Mas há outro fato relevante: ao acompanhar-se de Beto Studart, presidente da Fiec, e de Geraldo Luciano, vice-presidente do Grupo M. Dias Branco, na reunião de ontem em Frankfurt com Stefan Schulte, o CEO da Fraport, que assumirá a gestão do Aeroporto Pinto Martins, Camilo revelou ao alemão que o setor público no Ceará é um parceiro da iniciativa privada. Vem aí mais um aliado do Estado, que segue dando exemplo.Hub da Latam 

Arialdo Pinho (foto), titular da Secretaria de Turismo, está hoje mais otimista do que estava, havia um ano, em relação ao Hub da Latam, “cuja relação com a Fraport será só comercial”.

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Investindo

Marcos Albuquerque, sócio cearense da APM Terminalls, uma das grandes operadoras portuárias mundiais, que opera Pecém também, revela: a empresa – que vê o porto cearense como prioridade – já investiu nele R$ 150 milhões. Mas a ideia “é seguir investindo”.

Estrada

Foram retomadas as obras de construção a Estrada das Placas, pela qual serão transportadas as placas de aço produzidas pela usina da CSP. Se a chuva deixar, os serviços terminarão dentro de um ano. A estrada terá pavimento reforçadíssimo.

Tecer importa guindaste

Informa Carlos Maia, sócio majoritário da Tecer Terminais Portuários do Ceará, especializada em logística: no fim deste mês chegará ao Porto do Pecém um guindaste portuário do tipo MHC, fabricado pela alemã Liebherr. Trata-se de um equipamento capaz de erguer e movimentar cargas com até 25 tons. Ele será usado na descarga de carvão e minério de ferro que se destinam à usinas termelétricas e à usina siderúrgica do Pecém. O equipamento – que pode também movimentar contêineres e bobinas de aço – custou R$ 15 milhões. Ele é do tipo quatro cabos.

É pouco!

Carlos Alencar, presidente do Sindicato da Indústria de Mármores e Granitos do Ceará, dá um número: só em granito, o Espírito Santo exporta US$ 200 milhões. O Ceará todo, incluindo calçados, frutas, lagosta, castanha, cera de carnaúba, só exporta US$ 1 bilhão. “É muito pouco!”

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Bom

Investimentos

Maia Júnior, secretário de Planejamento e Gestão do Governo do Estado, e seu colega da Fazenda, Mauro Filho, estão apostando: “Após Roterdã, virão mais investimentos”.

Ruim

Péssimo

Na Holanda, também há coisas que não funcionam. Por exemplo – no Intel Hotel de Roterdã, o Wi-Fi é bom para ler jornal mas péssimo – e põe péssimo nisso – para a transmissão de dados.

Livre Mercado

Marcelo Quinderé, presidente do Sindicato da Indústria de Mineração do Ceará e sócio e diretor da Carbomil Mineração, viaja hoje para a China. Prospectará novos negócios e visitará clientes chineses. Ele esteve até ontem em Roterdã, integrando a missão empresarial cearense que testemunhou a assinatura do Protocolo de Entendimento da Cearáportos com o Porto de Roterdã, “um evento que, se resultar no esperado contrato entre as partes, “será um divisor de águas”.

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