O nome da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) aparece em delações da Odebrecht que deram origem à “lista de Fachin”. A Procuradoria-Geral da República encontrou indícios de pagamento de caixa 2 e irregularidades no relacionamento entre o governo federal e a empreiteira. Como Dilma não tem foro privilegiado, as informações foram enviadas para outras instâncias – o Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo, e a Justiça Federal do Paraná.
Em uma delações, Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, ex-executivo da Odebrecht, citou pagamentos indevidos para a campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2014. Segundo o delator, o dinheiro de caixa 2 para a campanha foi pago por intermédio do assessor Manoel Sobrinho, a pedido de Edinho Silva, que foi o tesoureiro da petista.
Esse processo foi para São Paulo porque Edinho é o atual prefeito de Araraquara, no interior do estado, e porque o depoimento não cita nenhuma pessoa com prerrogativa de foro privilegiado. Agora, cabe à Justiça de São Paulo decidir se abre investigação para apurar a delação.
G1