Por Fábio Campos
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Cid Gomes (PDT) esperava largar essa semana suas tarefas na articulação política da candidatura presidencial do irmão. No entanto, a mudança de rota do “centrão”, que estava prestes a fechar com Ciro e migrou para Geraldo Alckmin (PSDB), impôs ao ex-governador do Ceará uma nova rodada de esforços para atrair aliados. Há uma agenda a ser cumprida, inclusive no Piauí, terra de outro Ciro, o Nogueira, senador que é presidente nacional do PP, um dos partidos do Centrão.
Cid fará seu último esforço político por Ciro antes de se dedicar à campanha eleitoral do Ceará. Nos últimos meses, foi notória a sua atitude de discrição dedicando-se quase que exclusivamente aos bastidores. Tanto no evento do PDT em Fortaleza, no Pirata Bar, quanto na convenção nacional do partido, em Brasília, Cid optou por nem sequer subir nos palanques.
O papel central e mais formal de coordenação da campanha presidencial de Ciro Gomes já foi assumida pelo empresário do ramo de ensino superior, Prisco Bezerra, o irmão de Roberto Cláudio que foi o braço direito do prefeito durante o primeiro mandato em Fortaleza. Prisco assumirá também o papel de tesoureiro de Ciro.