Ele destaca ainda que a unidade terá capacidade para produzir 900 mil placas solares por ano, o que representa uma potência de 200 megawatts (MW), e deve gerar cerca de 200 empregos diretos. “Hoje, as usinas solares são responsáveis pela maior parte do mercado, mas a geração distribuída, que inclui empresas, comércio e pessoa física, é o que está mais aquecido”.
Recursos
Conforme o fundador e CEO da Sunlight Energy Brasil, o investimento de R$ 150 milhões compreende a construção de galpões e a compra de máquinas e equipamentos para produção dos painéis fotovoltaicos, além de insumos como vidro e células fotovoltaicas, sendo a maior parte oriunda do exterior.
“Desse investimento, já temos a construção básica. Os equipamentos chegam em junho. Nós instalamos em 70 dias para no final de agosto ou começo de setembro já começar a operar”, diz Clayton Medeiros.
Expansão
Com boas perspectivas no setor de geração de energia solar também no exterior, a empresa cearense já planeja construir outra unidade fabril, voltada para o mercado externo.
“No futuro vamos dar entrada na ZPE (Zona de Processamento de Exportação do Ceará – ZPE Ceará). A previsão é de que a implantação começa em 2018”, diz Medeiros.
Atualmente, a Sunlight Energy Brasil monta e vende painéis importados para estados de todo o Brasil.
Mercado
Embora conte apenas com uma usina solar, que começou a operar no município de Tauá em 2011, com 1 MW de potência, o Ceará deve multiplicar por 180 o potencial de geração solar nos próximos anos.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para os próximos anos estão previstas a instalação de outras seis usinas, com 30 MW de potência cada, sendo uma em Banabuiú, uma em Massapê e quatro em Quixeré.
Com uma potência total de 180 MW, os seis empreendimentos correspondem a 25% da capacidade prevista nos empreendimentos com construção não iniciada no Estado.
Diário do Nordeste