“Eles selaram com o próprio sangue o testemunho de Cristo com a pregação e o serviço à comunidade cristã nascente”, disse, desde a janela do apartamento pontifício, antes da recitação da oração do ângelus neste dia feriado, no Estado da Cidade do Vaticano.
Falando aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, após a Missa a que ali presidiu, Francisco recordou o “caminho comum dos dois Apóstolos”, martirizados no século I, que foram “enviados por Jesus a anunciar o Evangelho em ambientes difíceis e em certos casos hostis”.
“Ambos, com as suas vidas pessoais e eclesiais, mostram e dizem-nos hoje que o Senhor está sempre ao nosso lado, caminha connosco, nunca nos abandona. Especialmente no momento da provação, Deus estende a mão, ajuda e liberta-nos das ameaças dos inimigos”, declarou.
“Devemos lembrar-nos que o nosso verdadeiro inimigo é o pecado”, acrescentou o Papa, apelando à Confissão.
Após a oração mariana, em que evocou “o bem-estar espiritual e material” da cidade de Roma, que tem como padroeiros os Santos Pedro e Paulo, o pontífice saudou os cinco cardeais criados no Consistório de quarta-feira e os 36 arcebispos metropolitas que esta manhã receberam o pálio.
“Saúdo e agradeço-lhes a todos, bem como aos que os acompanharam nesta peregrinação. Encorajei-os a prosseguir com alegria a sua missão ao serviço do Evangelho, em comunhão com toda a Igreja”, referiu o Papa.
No final do encontro de oração, Francisco agradeceu aos responsáveis da cidade de Roma que promovem, neste dia, a tradicional festa dos tapetes florais e um espetáculo de fogo-de-artifício.
OC