O deputado federal Aníbal Gomes (PMDB) não se deixa intimidar pela acusação, no âmbito da Lava jato, dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O parlamentar esteve no Ministério da Integração Nacional no último dia 14 para defender o consórcio formado pelas empresas Passarelli, Construcap e PB Construções, desclassificado na licitação para assumir as obras do eiço norte da transposição do rio São Francisco.
A PB Construções fez a menor oferta pela obra, mas foi desclassificada, assim como a segunda colocada, a Marquise, por falta de experiência com as bombas que empurram a água nos canais da transposição. As duas construtoras ganharam notoriedade durante a gestão de Cid Gomes no Palácio da Abolição. A PB é propriedade da mulher e do filho de Otacílio Borges, ex-secretário adjunto de Infraestrutura do governo Cid. A empresa chegou a faturar R$ 1.3 bilhão em licitações.
Enrolado
O Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou denúncia contra Aníbal por corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. O parlamentar é investigado por oferecido R$ 800 mil em propina ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa para intermediar uma pendência do Sindicato dos Práticos, que trabalhavam na estatal. A Polícia Federal acredita que o deputado representava os interesses do senador Renan Calheiros na Câmara dos Deputados.
Com informações da coluna Expresso (Época)