A estatal Correios, que já foi símbolo de eficiência, agoniza com o acúmulo de prejuízos que, somente nos últimos quatro anos, somam mais de R$ 5,5 bilhões. Chegou ao fundo do poço no governo Dilma, fechando 2015 com prejuízo de R$2,1 bilhões – o pior resultado desde sua criação, há 354 anos. Para ganhar um “respiro”, suspendeu por um ano regalias aos 117.000 funcionários, quando eles entram em férias.
Quando um trabalhador entra em férias, recebe gratificação de um terço do salário. Os Correios dobram a gratificação: 70% do salário.
Além dos 70% de presente, funcionário dos Correios em férias ganha mais um salário a título de “empréstimo”, a ser pago em cinco vezes.
No ano da reeleição de Dilma, a estatal inventou lucro de R$9 milhões ao considerar “receita” R$ 1,1 bilhão não pagos ao fundo Postalis.
Os Correios esperam economizar R$1 bilhão ao ano com as 5,5 mil adesões ao PDV. Cerca de 10% da folha anual de R$10,9 bilhões.
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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deixou a impressão entre ministros de tribunais superiores, ontem, de haver exagerado na reação às críticas do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Se a crítica do ministro foi dura, a resposta de Janot teve o tom de insulto. A melhor resposta da PGR, se de fato não promoveu o vazamento, era fazer o que o ministro pediu: investigar as suspeitas.
Impactado com o destempero, o presidente da Ajufe, Roberto Veloso, que já criticou Gilmar, fez um apelo à preservação das instituições.
O maior indício de vazamento da “lista de Janot” foi ter sido divulgada idêntica e ao mesmo tempo por meia dúzia de órgãos de comunicação.
Além da divulgação simultânea, pela primeira vez na História da imprensa não havia divergência: todos tinham a mesma “lista de Janot”.
Enquanto registrou prejuízo de R$ 14,82 bilhões em 2016, a Petrobras viu as concorrentes realizarem grandes lucros: R$ 25,48 bilhões para a Exxon, R$ 14,86 bilhões para a Shell e R$ 559 milhões para a BP.
A Caixa se preparou tanto para o saque de contas antigas de FGTS e acabou negligenciando as outras. Agora está fixando prazo de 45 dias para liberar o dinheiro que é do trabalhador e de mais ninguém.
Para o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), envolvidos em escândalos geralmente são apadrinhados de políticos, por isso apresentará uma proposta vedando indicações políticas para cargos públicos.
Os direitos à informação e à liberdade foram cancelados por um juiz de Maceió, que proibiu o jornalista Davi Soares e o portal Diário do Poder de publicar notícias sobre um deputado enrolado em graves denúncias. O sindicato e a federação dos jornalistas divulgaram nota de protesto.
A revista Forbes elegeu a estilista brasiliense Luisa Farani como uma das jovens mais influentes do Brasil. É filha dos embaixadores Roberto Azevêdo, diretor-geral da OMC, e Maria Nazareth Azevêdo (ONU/OIT).
Os homens ainda superam, e muito, o número de mulheres no poder público: no Executivo, por exemplo, são 313 mil homens contra 269 mil servidoras. São 16% a mais de homens no governo federal.
O mercado de SACs (serviços de atendimento ao consumidor) vai cair em 7,2% no Brasil, em 2017. A previsão é da E-Consulting, que prevê faturamento de R$ 6,4 bilhões e cerca de 75 mil demissões no setor.
A ironia “jornalista é um miserável importante” volta com força: no Rio, em 2016, a Associação Brasileira de Imprensa distribuiu 132 cestas básicas a jornalistas desempregados ou ocupantes de cargos públicos.
A próxima confraternização da Polícia Federal terá carne brasileira assando na churrasqueira?
Diário do Poder