Ouvir Rádio: Rádio Senado | Rádio Câmara Fale Conosco

8 perguntas que você deve fazer ao par para melhorar sua vida sexual … – Veja mais em https://estilo.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2017/08/01/8-perguntas-que-voce-deve-fazer-ao-par-para-melhorar-sua-vida-sexual

0

Comportamento

8 perguntas que você deve fazer ao par para melhorar sua vida sexual

Getty Images

 

Heloísa Noronha

Colaboração para o UOL

01/08/2017 04h00

Mesmo que o sexo entre vocês seja bom, sempre dá para melhorar. Para descobrir como, precisa de uma conversa sincera –de preferência, bem descontraída. Afinal de contas, a ideia é atingir um novo nível de intimidade, e não ter uma DR. Para isso, que tal inspirar-se em algumas perguntas bem certeiras?

1. O que poderíamos fazer de diferente na cama?

Em vez de disparar algo como “O que você não gosta quando a gente transa?” –que, em geral, retrai e conduz a respostas pouco (ou nada) verdadeiras– essa é uma forma sutil de levar a outra pessoa a dar dicas sobre o que precisa melhorar.

2. O que você acha excitante e te dá o maior tesão?

Essa pergunta é bacana porque abre um leque de possibilidades: o outro pode responder desde coisas do dia a dia (uma certa roupa que você usa, um jeito de se comportar etc.) ou atitudes na cama, mesmo, como uma determinada posição ou maneira de fazer sexo oral.

3. Quais são as suas fantasias sexuais?

Atnção: fantasias, no plural! O outro vai listar vários desejos e você tem a oportunidade de, entre as opções, achar (pelo menos uma, né?) algo que combine com as suas expectativas e vontades.

4. O que você aceitaria fazer que ainda não fizemos?

A intenção é abrir espaço para a pessoa revelar vontades que sonha em colocar em prática, mas que ainda tem um certo receio ou encara a fantasia como um tabu. Também é uma maneira de ver quais são os limites do par e aguçar o tesão. Juntos, vocês poderão discutir a possibilidade de fazer ou não.

5. Podemos melhorar a nossa vida sexual?

Sempre dá para incluir mais erotismo no dia a dia, por isso essa pergunta é importante. A partir da resposta, vocês poderão conversar sobre o que um espera do outro e o que podem fazer para investir em novidades, além de abordar expectativas e limites.

6. Nossa frequência sexual é boa para você?

É claro que qualidade é mais importante do que quantidade. Porém, principalmente entre casais que estão há muito tempo juntos, um acaba abrindo mão do ritmo que gosta em prol do outro. E o fato de isso não ser comentado pode abrir fendas profundas de mágoa e ressentimento na relação. Converse a respeito para encontrar uma frequência satisfatória para ambos.

7. Você se sente livre para dizer, pedir e fazer tudo o que tem vontade?

Como o desejo varia de pessoa a pessoa, o que é extremamente prazeroso para um pode não ser para o outro, e vice-versa. Se essas preferências não vêm à tona, fica difícil ter uma intimidade completa. É preciso ser –e deixar o par ser, também–  livre para admitir o que curte ou não. Caso contrário, homens e mulheres passam apenas a se contentar com as estimulações mais comuns, deixando de usufruir sensações maravilhosas por receio e vergonha do julgamento alheio.

8. Existe algo, em nossa vida sexual, que te deixa desconfortável?

Práticas como sexo oral, sexo anal e coito interrompido, embora muito usuais, não são necessariamente prazerosas para todos, só para citar alguns exemplos. Se não sabemos como o outro se sente, acabamos achando que a recusa é má vontade, egoísmo, falta de desejo e até mesmo frescura. No entanto, se conversamos sobre isso, podemos entender melhor e buscar alternativas que sejam agradáveis para os dois. E a outra pessoa pode se sentir mais à vontade para rever a causa de seu desconforto e até tentar praticar o que a aflige com mais prazer.

Fontes Consultadas: Adelsa Cunha, psicóloga e coautora do livro “Por todas as formas do amor” (Ed. Ágora); Ana Paula Magosso Cavaggioni, psicóloga e diretora da Clia Psicologia, Saúde e Educação, de Santo André (SP); Breno Rosostolato, psicólogo e educador sexual; Ricardo Desidério da Silva, pedadogo e educador sexual, e Samara Marchiori, psicóloga e sex coach

Compartilhe

Deixe um comentário