Havana, 28 mar (EFE). – A moda de visitar Cuba viveu uma época de ouro nos dois últimos anos com recordes no número de chegada de turistas, uma bolha que ameaçava explodir depois que várias companhias aéreas americanas decidiram reduzir ou suspender os voos à ilha, mas que encontra novo fôlego nos cruzeiros.
Em 2016, Cuba superou pela primeira vez os quatro milhões de turistas, sendo que 112 mil chegaram em cruzeiros, um número que triplicará este ano, com 370 mil passageiros de navios. As rotas dos Estados Unidos, suspensas em 1961, foram restabelecidas em maio do ano passado.
“Nos próximos dois ou três anos, aposto totalmente na força dos cruzeiros porque é a forma que o turista tem de ter o seu próprio quarto perante a escassez de vagas em hotéis daqui”, afirmou à Agência Efe o economista cubano Jose Luis Perello.
Segundo Perello, o cruzeiro permite ao viajante fazer um turismo amplo, já que não fica mais do que dois dias em Havana – alguns também visitam Cienfuegos e Santiago de Cuba – e conhecem o país de uma forma mais superficial, sem sofrer os “inconvenientes” das instalações turísticas ainda em desenvolvimento.
O boom do turismo dos últimos anos, gerado pelo calor do degelo das relações com os Estados Unidos, pôs em evidência as deficiências da ilha: escassez de quartos, serviços de má qualidade e infraestruturas precárias.
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